Chuva no Rio não dá trégua e cidades continuam em alerta

Governador Sérgio Cabral se reúne nesta sexta com o ministro de Integração Nacional e o secretário Nacional de Defesa Civil para definir ações para as regiões mais afetadas

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Por Antonio Pita
Atualização:

RIO - A chuva não deu trégua à baixada fluminense durante toda a madrugada desta sexta-feira, dia 4. Após um temporal na noite de quarta-feira, a chuva perdeu intensidade mas não parou durante toda a madrugada em Duque de Caxias, cidade mais afetada pelos estragos do temporal. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) manteve o alerta máximo para a cidade e também em São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, todas na região da Baixada Fluminense. Na região Serrana, também afetada pelas chuvas, e em Angra dos Reis, voltou a chover forte na madrugada e a situação é de atenção, segundo o instituto. 

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Hoje, o governador do Rio, Sérgio Cabral se reúne com o ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra e o secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana. A reunião vai avaliar os estragos causados pela tempestade e definir ações para as regiões mais afetadas. O encontro acontece no Rio, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, e também terá a participação de secretários estaduais de Defesa Civil, Saúde e Meio Ambiente. 

Em Xerém, a prefeitura de Duque de Caxias contabilizou 400 pessoas desabrigadas na noite de ontem, mas segundo a Defesa Civil, o número passou de 1000 pessoas. Ao todo, 200 casas foram destruídas na cidade, a maior parte nas regiões de Pedreira, Pocilga e Café Torrado, bairros mais próximos à cabeceira do rio Capivari, que transbordou em função das fortes chuvas da madrugada de quinta-feira. 

Duas pessoas ainda estão desaparecidas na região, entre elas um funcionário Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), chamado de Eneas Paes Leme. A outra vítima era morador de Duque de Caxias.

Na região Serrana, as chuvas voltaram com intensidade nessa madrugada, mas não há relatos de destruição. A situação preocupa as autoridades de Defesa Civil. Em função do terreno encharcado pelas chuvas, toda a região está instável e há possibilidade de novos deslizamentos.

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