Cidades da Baixada Santista voltam à rotina após ataques

O comércio, os bancos e as repartições públicas funcionam normalmente

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de uma segunda-feira atípica, marcada por muitos distúrbios, ônibus incendiados e toque de recolher, as cidades da Baixada Santista voltaram à rotina normal nesta terça-feira. O comércio, os bancos e as repartições públicas funcionam normalmente. Apenas as escolas particulares, atendendo determinação do sindicato da categoria, que recomendou aos pais que não mandassem seus filhos para as aulas, mantiveram-se fechadas. Ataques na Baixada Mesmo com o reforço no policiamento, marginais tentaram incendiar as instalações do 1º. Distrito Policial, no bairro Caraguava, na noite de segunda-feira. A fachada da delegacia foi parcialmente destruída pelo fogo. As chamas atingiram um sofá, que estava próximo da porta, e uma parte do telhado. Por sorte, não havia ninguém no local. Em Guarujá, um ônibus da Translitoral foi incendiado na região do Perequê, na noite de segunda-feira, mas não houve prejuízo para os passageiros. Já a Viação Piracicabana, que havia recolhido cerca de 80% de sua frota no dia anterior, colocou todos os seus ônibus em serviço, logo nas primeiras horas da manhã desta terça. A concessionária, que responde pelo transporte coletivo de Santos, São Vicente, Cubatão e Praia Grande, fazia hoje o levantamento dos prejuízos, já que teve mais de dez veículos queimados. Dezoito pessoas baleadas encontram-se internadas nesta terça na Santa Casa de Misericórdia de Santos. De acordo com a Polícia, os crimes não podem ser atribuídos ao PCC, já que a maior parte das vítimas não tem antecedentes criminais. Três pessoas foram assassinadas na noite de domingo nas ruas de Santos e de São Vicente. Marcos Rebello Filho, de 26 anos, e Jô Farias da Silva, de 22, foram baleados no bairro Areia Branca, enquanto Felipe Barbosa Bonfim, de 18, levou três tiros na cabeça, na madrugada de domingo, na Vila Fátima, em São Vicente. A Polícia ainda apura as causas dos três homicídios que, a princípio, não têm ligação com o PCC.

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