Cidades mais violentas para jovens estão no Sudeste

Regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Vitória e Rio de Janeiro têm maior concentração de homicídios

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Por Agência Brasil
Atualização:

O Sudeste do País concentra a maioria dos municípios com altos Índices de Homicídios na Adolescência (IHA). Os locais onde há maior concentração de homicídios entre os jovens a região metropolitana de Belo Horizonte (MG), com quatro mortes em cada grupo de mil, o entorno de Vitória (ES), com 4,3 mortes, e a região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), com 4,9.

 

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Na região Norte, o município de Marabá (PA) registra a situação considerada "mais grave" pela pesquisa em termos de vidas perdidas na adolescência, com o IHA de 5,2 mortes em cada grupo de mil. A cidade foi a única da região a registrar média superior a cinco. Macapá (AP) e Porto Velho (RO) ficaram com valores entre três e cinco jovens assassinados.

 

No Nordeste brasileiro existem "pequenos conglomerados" de municípios com alta incidência de violência contra adolescentes. A cidade de Petrolina (PE) registrou índices acima de três mortes para cada mil, junto a Ilhéus (BA) e João Pessoa (PB).

 

Na região Centro-Oeste, Luziânia (GO) apresentou o maior valor em meio aos índices registrados: 5,4 adolescentes assassinados. A maioria dos demais municípios, de acordo com o estudo, possui baixos níveis de IHA. Mesmo em capitais como Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), a média fica entre um e três.

 

No Sul, todas as regiões que se destacam por conta dos altos índices e violência contra adolescentes ficam no estado do Paraná: Região Metropoliatana de Curitiba, norte central e oeste paranaense, já próximo à fronteira. O recorde não apenas da região mas de todo o país ficou com a cidade de Foz do Iguaçu, onde 9,7 adolescentes são assassinados em cada grupo de mil.

 

Os dados constam de estudo divulgado nesta terça-feira, 21, pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

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