Cohab analisa terrenos em Itajaí para casas populares

União, Estado, municípios, Defesa civil e iniciativa privada devem financiar a construção de moradias

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Por Agência RBS
Atualização:

Os recursos para a construção de moradias devem vir da União, do Estado, dos municípios e de parcerias entre iniciativa privada e Defesa Civil Estadual. Uma equipe da Cohab, formada por 29 técnicos, incluindo geólogos e engenheiros, está levantando dados na região do Itajaí e analisando a condição de terrenos para receberem habitações populares. Ouça relatos de enviados especiais ao Estado As cidades com vítimas e como mandar ajuda Situação das estradas e lista de identificados Siga online o resgate das vítimas e galeria de fotos O órgão já fez os projetos das casas para todo o Estado, que incluem residências de madeira e alvenaria de 36 a 90 metros quadrados. O custo de cada casa é estimado em R$ 15 mil - o que renderia um investimento total de R$ 45 milhões, quase quatro vezes o que foi obtido até agora com as doações em dinheiro. "Estamos buscando estrutura dentro dos próprios municípios para construir, utilizando mão-de-obra e fornecedores locais, até para fazer a economia da cidade girar", afirma o secretário regional da Cohab Paulo França. Os futuros moradores terão de pagar pelas residências. Os preços ainda não foram definidos, mas haverá a possibilidade de utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Nos próximos dias, representantes dos municípios atingidos devem encaminhar à Companhia de Habitação informações com os números de residências que terão de ser construídas ou reformadas. Em Itajaí e Indaial, mutirões já estão cadastrando e fazendo o levantamento. EDIFÍCIOS Pelo projeto inicial, a residência de emergência poderá até ser aumentada futuramente, conforme a vontade do morador. A Cohab também cogita construir edifícios, por causa da dificuldade em conseguir terrenos disponíveis para ocupação nas regiões atingidas. Mas essa alternativa é considerada mais cara.

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