
16 de abril de 2014 | 11h07
SALVADOR - A primeira noite após o início da greve da Polícia Militar na Bahia foi marcada por ruas vazias e saques a lojas em Salvador. Além disso, muitas pessoas ficaram sem transporte para seguir para o trabalho na manhã desta quarta-feira, 16.
Apesar de o sindicato dos trabalhadores rodoviários ter garantido o serviço entre as 5 e as 18 horas, parte das linhas, em especial as que abastecem o Subúrbio Ferroviário da capital, não funcionou. O motivo foi um assalto a um ônibus que levava motoristas e cobradores para o trabalho, durante a madrugada, na região.
Foram registrados saques em supermercados e lojas de oito bairros de Salvador. Apenas a rede pública de supermercados Cesta do Povo teve duas lojas arrombadas e saqueadas durante a madrugada. A maioria das escolas e faculdades, incluindo parte da Universidade Federal da Bahia (UFBA), suspendeu as atividades.
Cerca de mil policiais grevistas estão acampados desde a noite desta terça-feira na área de um antigo parque aquático da cidade, transformado em local de shows musicais, na Avenida Paralela - a mais movimentada de Salvador. Representantes dos policiais levam, na manhã desta quarta-feira, uma pauta de reivindicações ao governo. O apoio da Força Nacional de Segurança já foi solicitado pela administração estadual, mas ainda não há previsão de chegada de tropas federais ao Estado.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.