
06 de agosto de 2010 | 00h00
Como foi professor, falou com naturalidade. E não poupou ninguém. Acusou Marina Silva (PV) de manter o discurso petista e de ser uma "ecocapitalista". "Não há como proteger o meio ambiente sem atacar o lucro", decretou.
Chamou José Serra (PSDB) de "hipocondríaco", por só saber falar de saúde e o tachou de "a favor do latifúndio", quando o tucano afirmou ser contra a desapropriação de terras com mais de 1 mil hectares, uma das principais propostas de Plínio. Quanto a Dilma Rousseff (PT), o candidato a acusou de maquiar números ao falar de reforma agrária. "Quem fez o programa da reforma agrária do Lula fui eu. (Vocês) Fizeram menos que o Fernando Henrique."
Antes disso, criticou o fato de Dilma e Serra monopolizarem a conversa e alfinetou: "Se vocês dois fizerem blocão, vou fazer bloquinho com Marina." Em diversos momentos, arrancou risos da plateia. No encerramento do debate, voltou a lamentar o tom "poliana" do encontro. "Para superar o muro entre as suas aspirações e a realidade do País é só com luta", finalizou, olho fixo na câmera.
Lanterninha. A produção da TV Bandeirantes encontrou, na última hora, um lugar para a mulher de Plínio na plateia. Sua companheira, Marieta, ocupou, sem alarde, a sexta fila.
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