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Comandante revela falhas na comunicação com aviões

Piloto brasileiro que não quis se identificar disse que erros têm sido freqüentes

Por Agencia Estado
Atualização:

Desde o começo da crise aérea, os erros de comunicação entre pilotos e controladores se tornaram mais freqüentes, mas "ainda é altamente seguro voar", revelou um piloto brasileiro que não quis se identificar. "Já vamos um pouco tensos, na insegurança do que vai acontecer, se vamos ter atrasos ou não", confessou o piloto à reportagem do programa Bom Dia Brasil, da TV Globo. Profissional da área há 12 anos, com quase quatro mil horas de vôo, ele revela que os erros cometidos por controladores estão aumentando. "Eles passam informações para nós que são para outra aeronave atrás ou na frente. Já aconteceu comigo. Eu estava pousando em Congonhas, já na aproximação final, e o controlador disse para descer a três mil pés. Questionei e disse que não podia fazia isso porque já estava a dois mil. Ele corrigiu e disse que não era para mim, mas para um vôo Varig que vinha depois", contou. Apesar de tudo, assegurou que as pessoas não precisam se preocupar. "Em termos de segurança, ainda é altamente seguro voar. Posso garantir isso". O movimento é maior neste início de manhã no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos. Até às 8 horas desta sexta-feira, 6, porém, não foram verificados atrasos e não há registro de vôos cancelados.

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