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Comando da Polícia nega toque de recolher

Comentários sobre um eventual encerramento de todas as atividades comerciais e de serviços na cidade ganharam força à tarde, em meio a boatos

Por Agencia Estado
Atualização:

Os comandos das polícias Militar e Civil do Estado de São Paulo negaram nesta tarde que seria decretado um toque de recolher na capital paulista, por causa da onda de atentados e ameaças deflagrada por bandidos organizados. Os comentários sobre um eventual encerramento de todas as atividades comerciais e de serviços na cidade ganharam força à tarde, em meio a uma série de outros boatos e notícias não confirmadas. De concreto, até o momento, houve a decisão de grupos de comerciantes, como os da Rua 25 de março e da Teodoro Sampaio, de fechar as portas por medida de segurança. Algumas empresas decidiram liberar seus funcionários mais cedo, prevendo dificuldades com o número reduzido de ônibus no fim da tarde. Por conta dos ataques de criminosos, que destruíram pelo menos 40 ônibus na capital e no interior do Estado, algumas empresas retiraram seus veículos de circulação. Dos cerca de 15 mil ônibus que compõem a frota paulistana, 4 mil não estavam circulando nesta manhã. A SPTrans, empresa que administra o transporte coletivo na capital, fechou os nove terminais de ônibus situados na zona sul. Entre os relatos sobre ruas e lojas sendo fechadas, surgiram comentários de que uma bomba teria sido colocada numa universidade e que uma van escolar teria sido atacada. Nenhuma destas informações foi confirmada, mas elas contribuíram para elevar o grau de tensão entre os paulistanos.

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