PUBLICIDADE

Começou pelo ponto forte da rival: o social

Por Análise e Marcus Figueiredo
Atualização:

O formato do programa foi tipicamente eleitoral - ignorando a legislação, como fizeram os demais partidos. Sua linha genérica, no estilo "quem sou eu", "eu já fiz e vou fazer muito mais", etc, mostra que ele adotou como carro-chefe da mensagem a área social - o que, como estratégia, foi bem colocado. Mostrar-se como alternativa para avançar nesse campo é o melhor caminho para enfrentar o ponto forte de Dilma. Como quando disse: "O Bolsa-Família é muito bom e vai continuar e eu vou ampliar", ou ainda que "a saúde está precisando e eu sou o melhor..." Comparado com o programa de Dilma, tinha mais o gênero "o povo fala". Não quis contrapor, como alguns esperavam, o sucesso doreal ao sucesso econômico do governo Lula. A ênfase foi a da experiência política e administrativa. Enfim, uma primeira mexida no tabuleiro em que o candidato, no geral, acertou a direção.É CIENTISTA POLÍTICO E PESQUISADOR NO IUPERJ

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.