Companhia garante indenização

Presidente da empresa diz que apólice dá cobertura

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Por Rosangela Dolis , Silvia Fregoni , Roberto Lira e Téo Takar
Atualização:

O presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, garantiu ontem que os familiares das 186 vítimas da queda do Airbus em Congonhas na terça-feira serão indenizados, ''''inclusive com o pagamento antecipado de despesas''''. Nos próximos dias, segundo ele, todas as famílias serão contatadas. Bologna não deu informações sobre a apólice, que foi contratada com um pool de seguradoras liderado pela Unibanco AIG, tendo entre as co-seguradoras a Bradesco Seguros. Ele descartou o risco de a apólice ser invalidada pelo fato de o jato transportar um bebê de colo, além das 185 pessoas com lugares certos. De acordo com Bologna, a apólice é compatível para cobrir todos os danos materiais, ''''tanto da aeronave, quanto do nosso terminal de carga, bem como danos a terceiros''''. Especialistas dizem que um Airbus A-320 custa de US$ 60 milhões a US$ 200 milhões e avaliam que a apólice deve ter valor de centenas de milhões de dólares. Segundo o balanço financeiro da empresa do primeiro trimestre, a cobertura de toda a frota tem valor máximo de US$ 1,5 bilhão. Para o advogado especializado em seguros Antonio Penteado Mendonça, ainda é cedo para definir o responsável pelo pagamento das indenizações, se o governo (por meio da Infraero) ou a TAM. Mas, como o Código de Defesa do Consumidor se aplica nesses casos, pode-se reclamar indenização à TAM. Caso a seguradora da empresa não faça o pagamento, o caminho será aguardar os laudos e entrar com ação contra o responsável ali apontado. As indenizações devem ser calculadas pela renda que a vítima teria até os 65 anos. COLABORARAM

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