Companhias aéreas apresentam reivindicações a Jobim

Aéreas defendem, entre outras coisas, a manutenção de 44 - e não 33 - slots em Congonhas

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Por Tania Monteiro
Atualização:

Representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) apresentaram nesta segunda-feira, 13, ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, uma pauta com cinco reivindicações que já tinham sido encaminhadas à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). As companhias defendem a manutenção de 44 slots - quantidade de intervalos de pouso e decolagem - em Congonhas e não os 33 como foi estabelecido na reunião Conselho de Aviação Civil (Conac). Veja também:Anac abrirá consulta sobre espaço entre poltronas nos aviões Jobim terá reunião com parentes de vítimas do vôo 3054  O segundo pedido é a definição de um tempo mínimo de uma hora para conexão em Congonhas para os passageiros. As empresas também querem mudar a regra de que a partir de Congonhas só poderão ser realizados vôos duas horas distante de são Paulo. As companhias querem que isso seja trocado para 1.500 quilômetros. O quarto pedido é de que haja proporcionalidade de transferência dos slots de Congonhas para Guarulhos enquanto a pista principal de Congonhas estiver em reparos com a instalação de grooving, que são as ranhuras a serem feitas na pista que ajudam no escoamento da água. O último pedido é de que, no caso do aeroporto de Guarulhos, seja descavado o slot do trecho voado. Com isso, a companhia poderia usar o horário de vôo para colocar o avião para seguir para qualquer lugar - do País ou do mundo. Isto significa que a companhia, a partir de Guarulhos, poderia escolher o local do destino no horário do vôo e ir para qualquer lugar. Uma das regras do Conac proíbe novas concessões de vôos para o exterior a partir de Guarulhos. Se a proposta das empresas for aprovada, a companhia poderá cancelar um vôo previsto para dentro do País e substituir outro para o exterior. O ministro Nelson Jobim pediu às empresas argumentos jurídicos e técnicos sobre a proposta.

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