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Conclusões do IPT

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Por Redação
Atualização:

Geologia: O consórcio desconsiderou estudos sobre o solo. Teve duas oportunidades de corrigir rumos da obra, mas nada foi feito Rampa: Durante a escavação da chamada "rampa", a obra atingiu um nível que não constava do projeto. Isso ajudou a comprometer a estabilidade do túnel Aprofundamento: A escavação da primeira camada de terra (rebaixo) deveria ser de 4 m. O consórcio avançou 5,2 m. Num solo instável, ajudou a agravar a situação Seqüência: O Via Amarela modificou a seqüência de escavação do primeiro rebaixo. O projeto previa começar pela parte central, para evitar sobrecarga nas paredes do túnel Detonações: Embora de baixa intensidade, elas provocaram vibrações. Além disso, os gases liberados acabaram por preencher as fraturas existentes nas paredes do túnel. Coluna d?água: O túnel foi projetado para ser escavado na condição "drenado". No entanto, o IPT detectou uma coluna d?água sobre a calota do túnel Instrumentação: No dia do acidente, o monitoramento do terreno indicava que o túnel estava cedendo. O IPT diz que os engenheiros não tomaram nenhuma atitude. Inversão: Houve inversão no sentido de escavação do túnel e aumento de 30% da profundidade no primeiro rebaixo Tirantes: Prevista em reunião realizada no dia anterior ao acidente, a colocação de tirantes (pinos de sustentação) não havia sido realizada Desconformidade: O grande número de desconformidades, de aspectos construtivos até sistemas de gerenciamento de riscos, comprometeram a qualidade de execução do túnel Risco: A inexistência de planos de gestão de risco, de contingência e de emergência levaram o consórcio a desconsiderar a possibilidade de um colapso de grandes proporções

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