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Condomínios devem ter cuidado ao contratar

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Por Redação
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Para diminuir as chances da contratação de um porteiro com más intenções em um condomínio, especialistas do mercado orientam os síndicos a pedir o maior número possível de documentos aos candidatos. Segundo Jorge Lordello, ex-delegado e consultor de segurança, há dois tipos de contração: a feita pelo prédio e a terceirizada, em que o condomínio solicita o serviço a uma empresa especializada. "Se o contratante for o prédio, é fundamental pedir antecedentes criminais e telefone para referências dos últimos três empregos." Quando o processo for terceirizado, Lordello disse que é necessário conferir a idoneidade da empresa. Para isso, segundo ele, basta pesquisar no site do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Eletrônica e Serviços de Escolta do Estado (Sesesp). "Também se pode exigir o selo de certificado ISO, que é concedido a empresas que atendem a rigorosas exigências." Procurado, o Sesesp não quis comentar o assassinato de Jamile. Para Paulo Ferrari, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios de São Paulo, contratar empresas terceirizadas é uma opção de "alto risco". "A terceirizada fornece um porteiro diferente a cada semana. Ou seja, a rotatividade é muito grande e não se cria uma confiança entre o profissional e o morador", afirmou. O delegado da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), Eduardo Camargo de Lima, disse ontem que o porteiro Jadson José dos Santos trabalhava para uma empresa que fornecia mão-de-obra a condomínios. "Começou cobrindo férias até virar porteiro, mas o proprietário não tinha queixas sobre Jadson (Santos)". Lima disse que, antes, o porteiro trabalhara em outra empresa terceirizada.

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