
23 de janeiro de 2011 | 00h00
Existem ainda órgãos como o Fundo Nacional de Saúde (FNS), com orçamento de R$ 65,28 bilhões, dinheiro que é distribuído em convênios com hospitais espalhados por todo o Brasil, do Sistema Único de Saúde (SUS), a Fundação Nacional de Saúde, com orçamento de R$ 5 bilhões e R$ 1 bilhão para aplicar em saneamento nas pequenas cidades.
Tanto dinheiro assim acende a cobiça dos partidos. Fez até com que o PMDB esquecesse a promessa de que acabaria com a fama de que é um partido fisiológico, que só se preocupa com cargos. Por uns tempos, a legenda tentou vender a ideia de que agora, que é parte do governo, com o vice Michel Temer, só se preocuparia com a governabilidade.
Os cargos ameaçaram partir a base aliada de Dilma e rachar os próprios partidos. O PSB enfrenta uma disputa interna entre os governadores Cid Gomes, do Ceará, e Eduardo Campos, de Pernambuco. Tentam, a todo tempo, dar uma rasteira um no outro.
O PMDB, que até então vinha unido brigando por cargos, agora também corre o risco de uma cisão. A ala cearense quer tomar a diretoria-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) do líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O governo, que deseja enfraquecer este último, procura dar uma mão aos cearenses. Julga que assim pode anular a força política do líder.
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