Congonhas veta táxi aéreo para salvar Natal

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Por Camilla Rigi
Atualização:

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse ontem que a nova proibição imposta aos jatos executivos e táxis aéreos no Aeroporto de Congonhas tem como objetivo garantir a segurança das operações no fim de ano. Entre 16 de dezembro e 9 de janeiro, aviões de pequeno porte não poderão usar os chamados slots de oportunidade (horários previamente agendados para pousos ou decolagens). Segundo a Anac, nesta época há maior movimento no aeroporto e o controle de operações fica mais fácil sem transferir, de última hora, slots não usados por empresas regulares para as de táxi aéreo. Hoje, representantes do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (Sneta) e da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) se reúnem para definir se vão recorrer da decisão. "A atividade fica prejudicada, porque restringe a agilidade e a versatilidade, que são as principais características da aviação executiva", disse o superintendente do Sneta, Fernando Alberto dos Santos. Em Congonhas, a aviação geral tem cota de quatro slots por hora. As empresas consideram pouco, mas os slots de oportunidade acabam ajudando a ampliar a oferta. As empresas tiveram ontem de transferir passageiros para o Campo de Marte. Mas Santos ressalta que o aeroporto da zona norte não tem estrutura para absorver todas as operações realizadas em Congonhas. Cumbica também não seria opção, pois as aeronaves só podem permanecer duas horas no solo.

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