
04 de agosto de 2011 | 00h00
Com maioria folgada para rejeitar as convocações, os governistas seguiram a orientação da presidente Dilma Rousseff de que os ministros terão de se explicar no Congresso. A lista inclui o presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, que vai falar sobre denúncias de corrupção no órgão.
O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), falará na quarta-feira de manhã - sobre suposto favorecimento a doadores de campanha - em audiência que reunirá as comissões de Desenvolvimento Urbano e de Fiscalização e Controle.
Os demais depoimentos ainda dependem de data. O assunto do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, do PR, serão as denúncias de corrupção que desembocaram na "faxina" no ministério e em órgãos subordinados - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec Engenharia.
Paulo Bernardo, das Comunicações, foi incluído por suposto interesse na liberação de recursos para obras no Paraná, quando ministro do Planejamento. A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, terão de explicar a ocupação de terras em áreas de proteção ambiental e de assentamentos para a reforma agrária. Não passou, no entanto, o pedido de audiência pública sobre fraude em licitações da Petrobrás.
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