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Consórcio nega falhas nas obras da estação Fradique

Em nota, empresa responsável pelas obras do Metrô, afirma que laudo que aponta falhas estruturais na futura estação ´não corresponde a verdade´

Por Agencia Estado
Atualização:

O Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras da Linha 4 (Amarela) do Metrô, emitiu comunicado oficial na tarde desta quarta-feira, 14, afirmando que "não correspondem à verdade" as informações do laudo divulgado na terça pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, que aponta falhas estruturais na futura Estação Fradique Coutinho. O consórcio diz que o laudo "foi assinado por um especialista em soldagem e não em estrutura metálica e, portanto, resultou em interpretações e veiculação de informações que não correspondem à verdade". O consórcio sustenta que a estrutura metálica da Estação Fradique Coutinho foi periciada por especialistas que constataram a "inexistência de qualquer falha ou risco". "Confirmando, assim, a total segurança das obras", salientou. O comunicado assegura, ainda, "à população da cidade de São Paulo e, particularmente aos moradores próximos da futura Estação Fradique Coutinho", que as obras atendem a "todos os requisitos de segurança". Segundo o consórcio, não há razão para "qualquer tipo" de preocupação. "Seja por parte dos moradores, seja por parte dos transeuntes", emenda. O Consórcio Via Amarela - integrado pelas empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez - também é responsável pelas obras da futura Estação Pinheiros, que no dia 12 de janeiro "sofreram desmoronamento, resultando na morte de sete pessoas". Laudo O laudo sobre a futura Estação Fradique Coutinho foi encomendado pelo próprio consórcio e questiona a estrutura metálica que sustenta as paredes da estação do Metrô. Dentre os problemas diagnosticados, está o uso de "bacalhau" (preenchimento de espaço entre as vigas com pedaços de metal e solda), considerado inadequado para este tipo de obra. Na manhã desta quarta, o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, afirmou que as obras não serão suspensas. Mas, exigiu explicações transparentes do consórcio que está realizando as obras da Linha 4-Amarela do Metrô.

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