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Consulado dos EUA tem novo procedimento para visto

Veja o especial Guerra do Fichamento

Por Agencia Estado
Atualização:

Os solicitantes de visto para os Estados Unidos entrevistados hoje, no consulado do Recife, inauguraram, no Brasil, o novo procedimento exigido por aquele país: eles tiveram as digitais dos dois dedos indicadores coletados eletronicamente, sem uso de tinta. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, nenhum dos entrevistados reclamou e se submeteu sem resistência à exigência, efetuada em poucos segundos. A medida, determinada pelo Congresso norte-americano, visa à checagem da identificação de quem chega àquele país, fortalecendo seu sistema de segurança de fronteiras e combatendo eventuais tentativas de fraudes de identificação. Ao desembarcar nos Estados Unidos, o visitante tira foto e digitais eletrônicas que serão comparadas com as digitais tiradas no momento da solicitação do visto e com a foto entregue durante a entrevista e que são enviadas para um banco de dados daquele país. O procedimento chega em São Paulo no próximo mês, em março se estenderá ao Rio e em maio estará em Brasília. Até 26 de outubro, o sistema deverá estar implementado em todos os consulados e embaixadas norte-americanas espalhados pelo mundo. Ele já funciona nas embaixadas de Bruxelas, San Salvador e Guatemala e no consulado geral de Frankfurt, na Alemanha. No início deste mês, um total de 50 embaixadas e consulados começou a escanear as digitais de quem postula entrar nos Estados Unidos. No Brasil, o Recife foi o primeiro a adotar o sistema por ser um consulado de menor movimentação no número de pedidos de visto. Ele funciona, portanto, como um teste, uma primeira experiência, pois qualquer problema que venha a surgir não terá o mesmo impacto que em cidades como São Paulo e Rio. A equipe de técnicos norte-americanos que veio instalar o sistema, na semana passada, fica durante toda a semana acompanhando os trabalhos. Nestes primeiros dias, o consulado reduziu o número médio de entrevistas diárias, que é em torno de 75, para 50. Crianças com menos de 14 anos, adultos acima de 79 anos e diplomatas e autoridades viajando a serviço do governo estão livres da exigência.

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