
15 de setembro de 2010 | 00h00
Queiroz admitiu que conhece Atella e Ademir Cabral, contador e office boy que também está sob suspeita. Disse que já "fez serviços" para ambos, mas negou ter falsificado as procurações em nome de Verônica e de Alexandre, que hoje serão ouvidos pela Polícia Federal.
Ontem, a servidora do Serpro Ana Maria Caroto Cano negou à PF ter sido instruída pela Corregedoria da Receita a "esquentar" acessos não autorizados a dados fiscais. Seu marido, o contador José Carlos Cano, foi citado pelo metalúrgico aposentado Edson Pedro dos Santos. Segundo Santos, o contador lhe pediu que assinasse procuração retroativa.
A analista tributária Antônia Aparecida Neves admitiu à PF que emprestou sua senha para duas servidoras do Serpro. O motivo, justificou, foi o volume excessivo de demandas e atendimento de grande número de requisições judiciais. O advogado Rafael Nobre disse que "Antônia nunca desconfiou que sua senha pudesse ser usada para violar sigilo".
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