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Contínuo estava na região do acidente do Metrô, diz polícia

A partir de depoimentos e rastreamento no celular, foi constatado que ele estaria se diringido para a região de Pinheiros, onde ocorreu o acidente

Por Agencia Estado
Atualização:

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) rastreou os últimos passos do contínuo Cícero Augustino da Silva, de 60 anos, e concluiu que o corpo dele deve estar nos escombros do desmoronamento nas obras da linha 4 do Metrô, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, ocorrido no dia 12 de janeiro. Equipes do Corpo de Bombeiros retomarão as buscas no local do acidente. O anúncio sobre a possibilidade da sétima vítima da tragédia foi feito após 13 dias do acidente. acidente, oEm entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 24, o capitão do Corpo de Bombeiros, Mauro Lopes, ressaltou que os trabalhos de buscas nunca foram encerrados e que agora a operação será reforçada para localizar o corpo do contínuo. Segundo informações da reportagem da Rádio Eldorado AM , além de ouvir familiares, vizinhos e amigos, a polícia também rastreou as ligações de dois celulares que ele usava, o que levaram à possibilidade de ele ser a sétima vítima do acidente. O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Domingos Paulo Neto, disse que na manhã daquela sexta-feira, Silva saiu de sua casa, no bairro de Perdizes, conversou com os vendedores locais e teria confidenciado que iria ao bairro de Pinheiros, à tarde. A mesma conversa foi feita com conhecidos em um ônibus que seguia para Pinheiros. Durante a tarde, ele esteve na região do acidente, nas proximidades do edifício Passarelli, onde recebeu um cheque que, segundo as autoridades, até hoje não foi descontado. O homem que entregou o cheque confirmou o encontro realizado por volta das 14 horas, momentos antes do acidente. A família de Silva também esteve na sede do DHPP nesta tarde agradecendo as investigações e reafirmando a esperança de encontrar o corpo. Buscas No último sábado, um ponto identificado pelas duas cadelas farejadoras serviu de referência para as escavações em busca da suposta sétima vítima. Na terça-feira, após a desmontagem da grua das obras do metrô em Pinheiros, também foi ampliado o raio de ação do Corpo de Bombeiros para escavações na cratera em busca de Cícero. O plano é duas ou três escavadeiras fazerem degraus concêntricos ao longo de toda a cratera para facilitar o acesso dos bombeiros até a junção do túnel da estação com o poço de trabalho, onde foi encontrado a van da Transcooper. O objetivo é retirar a terra e o entulho que separam a cratera maior da formada com o desabamento de parte da Rua Capri.

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