
22 de dezembro de 2010 | 00h00
Até a noite de segunda-feira técnicos da Defesa trabalharam para entregar à equipe de transição minutas de decretos listando os setores que estão subordinados à atual Secretaria de Aviação (SAC) do ministério e que seriam aproveitados pela nova secretaria. A proposta que apresentava as atribuições referentes à aviação civil consumiram 15 páginas, que demonstravam que a SAC não se resume à construção e ampliação de aeroportos, sob responsabilidade principalmente da Infraero. Teria de levar junto também a aviação regional, e todos os problemas da regulação - que é tratada principalmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além das questões tarifárias e tributárias. Teria de cuidar ainda de outro setor crucial, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que continua vinculado ao Comando da Aeronáutica. Embora existam também setores de controle aéreo civis, é necessário haver interface direta com a aviação civil. Dilma, neste ponto, está convencida de que não existe outra solução a não ser o sistema continuar nas mãos dos militares, como hoje - certeza reafirmada após a greve dos controladores da Espanha.
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