PUBLICIDADE

Coordenador da Prefeitura diz que chuva surpreendeu

Por Agencia Estado
Atualização:

A situação foi finalmente normalizada esta manhã na Avenida Aricanduva, importante ligação na zona leste de São Paulo, onde vários motoristas enfrentaram um verdadeiro caos ontem por causa da chuva. O tráfego já está totalmente liberado nos dois sentidos da avenida. No fim da tarde desta quarta-feira, um temporal desabou sobre a região, provocando alagamentos e deixando várias pessoas ilhadas. Centenas de carros ficaram praticamente "empilhados" ao longo da avenida Aricanduva e alguns foram praticamente destruídos. Por muito pouco, motoristas não foram arrastados pela correnteza, gerando uma tragédia sem precedentes. O trânsito ficou parado por mais de duas horas e só melhorou depois que os veículos espalhados foram sendo retirados da área. Homens da prefeitura passaram a noite de ontem e a madrugada desta quinta-feira trabalhando na limpeza da via. Os carros que enguiçaram por causa da inundação foram rebocados por guinchos e apenas um veículo avariado ainda permanece no local. O coordenador do São Paulo Protege, Ronaldo Figueira, disse hoje que a entidade não tinha informações prévias sobre o autêntico dilúvio que atingiu aquela área. Em entrevista concedida ao programa Bom Dia São Paulo, da TV Globo, ele falou que a chuva de ontem foi atípica e castigou principalmente a Bacia do Aricanduva. Para se ter uma idéia, em cerca de uma hora, choveu naquela região 1/4 da quantidade de água que cai em todo o mês de fevereiro. Figueira explicou que todo mundo foi pego de surpresa porque o trecho da avenida Aricanduva, onde normalmente ocorrem os alagamentos, fica mais adiante da área atingida ontem. Para complicar ainda mais a situação, a chuva foi muito forte e a inundação aconteceu de forma muito rápida, atrapalhando a ação e possíveis desvios que poderiam ser feitos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). "O que a população precisa entender é que a Prefeitura de São Paulo está trabalhando, sim, e o que houve ontem foi uma adversidade da natureza. Aquela chuva que destruiu o Rio de Janeiro no Natal passou rapidamente em São Paulo poderia ter ficado estacionada aqui e provocar os mesmos transtornos que causou no Rio. Então, a gente tem que trabalhar com todas as hipóteses".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.