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Coronel da PM do Rio questiona preparo da Força Nacional

Para policiais, tropas não têm prática para lidar com o crime organizado carioca

Por Agencia Estado
Atualização:

Na visão de quem vive diariamente o combate ao crime no Rio, as tropas da Força Nacional de Segurança Pública, que começam a atuar na quinta-feira ou sexta-feira, não têm preparo suficiente para fazer a diferença. Comandante do Batalhão da Polícia Militar da Maré, o coronel Ruy Loury, que coordena o policiamento nas 16 favelas do Complexo da Maré, considera temerário destacar gente de fora para agir em pontos dominados por traficantes. "Não sei se eles teriam treinamento para isso", afirmou Loury. "Além da parte tática, tem também a técnica. Nem tudo você aprende no caderno. Só a prática ensina como agir rápido, raciocinar, controlar o estresse, saber quando atirar." Na terça-feira, os secretários nacional e estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa e José Mariano Beltrame, passaram a tropa em revista com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), depois que os policiais se apresentaram formalmente ao governador. Eles ressaltaram o espírito de cooperação e integração e frisaram que a Força vai agir sob o comando do governo fluminense.

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