
04 de janeiro de 2011 | 00h00
O senador Hélio Costa (PMDB-MG) representou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e destacou que o Estado perdeu um "grande defensor de seus interesses" e um profundo conhecedor dos problemas de infraestrutura do País.
O senador do DEM morreu na noite de domingo em São Paulo, aos 81 anos, de insuficiência renal. Ele estava internado no Instituto do Coração (Incor) desde o fim de novembro, quando os médicos constataram um tumor no intestino.
O corpo de Resende chegou à Assembleia mineira apenas no fim da tarde de ontem. Estiveram no velório o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e outros representantes nacionais do partido: o senador José Agripino (DEM-RN) e os deputados baianos José Carlos Aleluia e ACM Neto. A presidente Dilma Rousseff encaminhou uma coroa de flores.
A morte de Resende altera a correlação de forças na bancada mineira no Senado. As três cadeiras estavam nas mãos da oposição - incluindo os senadores eleitos Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) -, mas o parlamentar do DEM será substituído pelo suplente Clésio Andrade, presidente do PR de Minas Gerais e aliado do governo da petista. "Ele seria um grande companheiro, tanto do Aécio como meu, para somarmos os nossos esforços", disse Itamar, que, na Presidência, nomeou Resende para o Ministério da Fazenda.
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