
26 de dezembro de 2010 | 00h00
O corpo do ex-governador Orestes Quércia (PMDB) foi sepultado às 9h30 de ontem no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. Sob um sol forte, diante de cerca de 300 pessoas, entre correligionários e familiares, o corpo desceu ao jazigo da quadra 15 ao som do Hino Nacional, entoado por amigos, do Pai Nosso e de três salvas de tiros de fuzil.
Vítima de câncer de próstata, o que em setembro o fez renunciar à campanha para o Senado, Quércia morreu às 7h40 de sexta-feira, aos 72 anos. Deixou seis filhos. "Vá tranquilo, amigo. Você cumpriu sua missão", despediu-se, em fala improvisada, Marcelo Barbieri, prefeito de Araraquara e mais próximo aliado político de Quércia.
Eram poucos os políticos no adeus ao ex-governador. "Quércia é um exemplo de determinação e respeito à democracia", destacou Gilberto Kassab (DEM), prefeito de São Paulo. "Ele mostrou o que era fazer política e enfrentar os problemas de frente", disse o deputado Jorge Caruso, que assumirá a presidência estadual do PMDB.
O corpo foi velado no hall nobre do Palácio dos Bandeirantes, com guarda de honra. O governador Alberto Goldmann (PSDB) decretou luto oficial de sete dias. Ainda no velório, ele disse que Quércia era "um homem que fazia política do fio de bigode, não precisava escrever e registrar em cartório porque o conversado estava combinado".
Às 8 horas de ontem foi celebrada missa de corpo presente.
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