
07 de julho de 2011 | 10h44
RIO - O corpo do menino Juan de Moraes, de 11 anos, reconhecido ontem pela Polícia após um erro da perícia, continua no Instituto Médico Legal (IML), na zona norte do Rio. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o pai do garoto, Alexandre da Silva Neves, de 36 anos, esteve ontem no IML, mas o corpo não foi liberado porque ele não portava nenhum documento de identificação.
Juan deve ser enterrado na sexta-feira, às 09h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Edson Passos, na zona norte. Está marcada também para esta sexta-feira, às 10h, a reconstituição do crime, na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Juan desapareceu em 20 de junho, após uma incursão de militares do 20º BPM (Mesquita) à comunidade. A mãe do menino, a dona de casa Rosineia Maria de Moraes, de 31 anos, contou que voltava para casa com ele e o irmão, Wesley Felipe, de 14, quando foram surpreendidos por um tiroteio em um beco. Wesley foi atingido no ombro e na perna e Juan não mais foi visto. Outro jovem, Wanderson de Assis, de 19 anos, também foi baleado.
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