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Corpos de vítimas de acidente na Bahia serão levados a SP

IML terminou a identificação das 14 vítimas do acidente aéreo que aconteceu na noite de sexta em Trancoso

Por Eliana Lima e O Estado de S. Paulo
Atualização:

Os corpos de 13 das 14 vítimas do acidente com o bimotor Super King Air B-350, que caiu na sexta-feira, 23, em Trancoso, devem ser levados a São Paulo nesta quarta-feira, 27. O corpo da 14ª vítima será enterrada em Porto Alegre, no Rio Grande do Su, sua cidade natal. Os trabalhos de identificação dos corpos foram concluídos no final desta tarde pelos peritos do Instituo Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador.

 

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Segundo diretor do IML baiano, Raul Barreto, foram cerca de 72 horas de trabalhos praticamente ininterruptos, envolvendo toda a equipe de 35 peritos. "Houve o empenho de todos para que a identificação dos corpos fosse concluída no mais breve espaço de tempo. Entendemos o sentimento dos familiares das vítimas em sepultar os seus mortos e por fim a essa agonia", disse.

 

Segundo ele, a liberação dos corpos, nesta terça, dependia apenas de apresentação de alguns documentos por parte dos parentes, sobretudo da procuração a ser remetida de São Paulo, por um meio-irmão do empresário Roger Wright, único parente direto que poderia pedir a liberação do corpo do irmão.

A documentação, assim como a aquisição das urnas mortuárias e contratação do avião para o transporte dos corpos foram providenciados por assessores de Roger Wright, em São Paulo. "Passaremos a madrugada trabalhando nesses documentos", informaram.

 

Nesta terça-feira restavam apenas 5 corpos para serem identificados: os de Nina Pinheiro, 3 anos, neta de Lucila Lins, da própria Lucila, mulher do empresário, de Vera Lúcia Mércio, amiga da família, o da babá de uma das crianças, Rosângela Pereira Barbosa, e o do copiloto Nelson Caminha Affonseca.

Os familiares dos morros decidiram pela retirada conjunta dos corpos para uma última homenagem única, na capital paulista.

 

"Definimos um prazo maior, de 48 horas, para a conclusão dos trabalhos, mas o material genético colhido pelos colegas do Instituto de Criminalística de São Paulo era de boa qualidade e facilitou a identificação dos corpos restantes", disse Dr. Raul Barreto.

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