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CPI deve ouvir Marcola na primeira semana de junho

Marcola será ouvido pela CPI no Fórum de Barra Funda, na capital paulista, depois que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vetou a presença do preso no prédio do Congresso

Por Agencia Estado
Atualização:

A CPI do Tráfico de Armas deverá ouvir o depoimento do líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcos Willians Camacho, o Marcola, na primeira semana de junho, possivelmente no dia 6 ou 7. Marcola será ouvido pela CPI no Fórum de Barra Funda, na capital paulista, depois que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vetou a presença do preso no prédio do Congresso. Além do presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFl-CE), e do relator, deputado Paulo Pimenta (PT-SP), outros dez integrantes da comissão, incluindo a vice-presidente, Laura Carneiro (PFL-RJ), já manifestaram intenção de ir a São Paulo para ouvir Marcola. O requerimento de convocação do preso foi aprovado pela CPI no início do mês e estava marcado inicialmente para o dia 30 de maio. No entanto, com os ataques em São Paulo e o vazamento de depoimento em sessão secreta da CPI no dia 10 de maio alteraram o calendário da comissão. A advogada de Marcola, Maria Cristina Rachado, e o advogado Sérgio Weslei da Cunha são acusados pela CPI de terem comprado cópia da gravação da sessão secreta com os depoimentos do diretor do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt Filho, e do delegado Ruy Ferraz e de tê-los repassado a Marcola dois dias antes do início dos ataques em São Paulo. Depois do veto de Rebelo, a comissão analisou ouvir Marcola na Assembléia Legislativa de São Paulo, na sede da Polícia Federal em Brasília, além do Fórum de Barra Funda. Ontem, a CPI aprovou requerimentos para que a secretaria de gestão penitenciária de São Paulo envie à comissão a relação de todos os advogados que visitaram Marcola neste ano, que critérios e regulamentos são usados para permitir a entrada dos advogados dos presos e quais são, na investigação da polícia, os presos identificados como pertencerem à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

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