CPI está pronta para ouvir advogados do PCC

A advogada Maria Cristina de Souza Rachado, acusada junto a Sérgio Weslei da Cunha de pagar R$ 200 por cópia de depoimento, já está na sala

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Por Agencia Estado
Atualização:

Começa daqui a pouco, na CPI do Tráfico de Armas, o depoimento dos advogados Sérgio Weslei da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, acusados de terem comprado por R$ 200 a cópia da gravação da sessão secreta da comissão na qual foram ouvidos o diretor do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt Filho, e o delegado Rui Ferraz. A CPI, que já pediu a prisão preventiva dos dois advogados, acusa a dupla de ter repassado as informações ao líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcos Camacho, o Marcola, dois dias antes do início da onda de violência em São Paulo, em 12 de maio. A advogada já está na sala da CPI, mas Sérgio da Cunha ainda não chegou. A advogada passou pela revista que está sendo feita na entrada da CPI, dentro de novo esquema de segurança da Câmara. Ela teve que abrir a pasta que trazia e passou pelo detector de metal. A advogada tropeçou em um degrau, na sala da comissão, e chegou a cair no chão. O Departamento de Polícia da Câmara intimou Maria Cristina e, após o depoimento à CPI, ela deverá depor à Polícia Legislativa. Ela poderá responder por processo de corrupção ativa, junto com o advogado Sérgio da Cunha. O Departamento de Polícia legislativa aguarda a chegada do advogado para também intimá-lo. Não está descartada a acareação, ainda hoje, dos dois advogados com o ex-funcionário de empresa que presta serviço á Câmara, Artur Vinícius Pilastres Silva, que confessou ter vendido a cópia da gravação. Na sala da CPI foi instalado um telão para reproduzir imagens gravadas pelo sistema de câmeras internas da Câmara que registraram o encontro dos advogados com o ex-funcionário.

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