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Criança vítima de acidente no Rio continua em estado grave

Outras quatro morreram no local, após van escolar bater em um guincho da prefeitura na Linha Vermelha

Por Solange Spigliatti e da Central de Notícias
Atualização:

Uma das seis crianças feridas no acidente ocorrido na tarde desta quarta-feira, 1, na Linha Vermelha, no Rio, continua em estado grave, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Outras quatro crianças morreram no local.

 

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O menino, de 8 anos, permanece internado no Hospital Miguel Couto, no Leblon. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, ele teve politraumatismo, respira com a ajuda de aparelhos e foi submetido a uma cirurgia no fêmur direito. O menino também apresenta trauma no crânio, mas de acordo com a secretaria no momento não é necessária intervenção cirúrgica.

 

Outras três crianças foram levadas para o Hospital de Saracuruna, na Baixada Fluminense. Uma menina de 7 anos está no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, com quadro estável e trauma no crânio, mas não há a necessidade de operação. Um garoto de 10 anos, com quadro de saúde estável, continua internado. Outra menina teve melhora no quadro clínico e permanece em observação na emergência pediátrica.

 

Duas crianças foram encaminhadas para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, e já tiveram alta. A van escolar bateu num reboque que estava parado na faixa da direita, na pista sentido Baixada Fluminense da Linha Vermelha. Com a colisão, o veículo capotou e ficou destruído.

 

O acidente

 

O choque ocorreu por volta das 14 horas, enquanto um guincho da prefeitura auxiliava um veículo quebrado no acostamento, próximo à sede da Infraero, na Ilha do Governador. 

 

De acordo com a delegada Leila Goular, da 37.ª Delegacia de Polícia, na Ilha do Governador, a van escolar não tinha autorização para levar alunos - não tinha a placa específica, nem a faixa amarela que identifica esse tipo de transporte, ou as portas nas duas laterais, como exige a legislação. Além disso, era emplacado em Cabo Frio, na Região dos Lagos. "Ao que tudo indica, o motorista estava desatento, não viu o reboque parado. Não há nenhuma marca de frenagem no asfalto", disse.

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O motorista está com quadro de saúde estável e será indiciado por exercício ilegal da profissão, homicídio culposo (sem intenção) e lesão corporal culposa. Ele pode responder em liberdade, se pagar a fiança, ainda não fixada.

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