Cristo Redentor é o `caçula´ das novas maravilhas do mundo

Escolhida como uma das Sete Novas Maravilhas, Cristo foi inaugurado em 1931

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Por Redação
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O Cristo Redentor foi anunciado no sábado, 7, como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. Inaugurado em 12 de outubro de 1931, o monumento começou a ser construído em 1927, depois que maquetes de diversos tamanhos foram executadas, e é o mais novo entre os sete escolhidos. A estátua do Cristo Redentor é o cartão-postal mais popular do Rio de Janeiro e um dos principais símbolos do País. Numa votação, realizada pela internet e por mensagens de celular, a estátua do Corcovado ficou junto com alguns dos mais importantes monumentos do mundo. A lista representa os votos de mais de 100 milhões de pessoas. Inicialmente, qualquer local podia ser indicado como um das novas sete maravilhas. O desenho final do monumento é do artista plástico Carlos Oswald, e a execução da escultura é do escultor polonês de escola francesa, Maximillien Paul Landowski. Os cálculos foram feitos por Silva Costa, auxiliado por Pedro Viana da Silva e Heitor Levy, que residiu, durante todos os anos da construção, em um barracão de madeira ao pé do canteiro de obras do monumento. Todo material de construção era levado do ponto final da linha Ferro do Corcovado até o topo do morro, a 710 metros de altura, por um sistema chamado funicular, de cabos acionados por um motor que proporcionavam a tração dos carrinhos em que as peças eram colocadas. A estátua tem 30 metros, sendo que o monumento tem 38 metros. O Cristo pesa 1.145 toneladas. Só a cabeça do Cristo tem 3,75 metros e cada uma das mãos tem 3,2 metros, pesando 8 toneladas cada. Os braços pesam 57 toneladas cada um e a distância entre os extremos dos dedos é de 30 metros. Em 1990, o Cristo Redentor foi tombado pelo município do Rio de Janeiro, e um convênio entre empresas privadas, a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e a Prefeitura do Rio de Janeiro dá início a amplas reformas no monumento. A vigilância, limpeza e conservação da estátua e do seu entorno passam a ser responsabilidade do Ibama. No ano 2000, outra reforma: é iniciado o projeto Cristo Redentor, visando a recuperação do monumento, com a instalação de proteção catódica, nova iluminação e criação de sinalização histórica e turística. Dois anos mais tarde, são realizadas as principais etapas das obras civis do projeto e, em 2003, as obras são concluídas.

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