Cristovam diz que PDT vai discutir quem irá apoiar num segundo turno

O candidato do PDT disse que o eleitorado terá mais tempo para discutir e avaliar o debate entre os candidatos

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Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, disse acreditar que as chances de um segundo turno agora aumentaram. "Isso é muito positivo, o eleitorado terá mais tempo para discutir e avaliar o debate entre os candidatos.". Cristovam não quis antecipar para quem vai dirigir seu apoio, num eventual segundo turno. Repetiu que a decisão será de seu partido. "Temos tempo ainda para discutir isso. Certamente iremos escolher o candidato com maior compromisso com a democracia e com a educação." Cristovam procurou mostrar confiança de que seu partido irá ultrapassar a cláusula de barreira. E que, passada a eleição, PDT partirá para a tarefa de se transformar num partido de referência, numa alternativa para o País. "Outros partidos são conservadores, não têm vigor transformador." O candidato foi votar no Colégio Leonardo da Vinci, Asa Norte de Brasília, aparentando uma disposição de quem ainda tinha muitos votos a conquistar . Ao chegar às 10h40 no local de votação, ganhou três rosas vermelhas, beijou criancinhas, cumprimentou eleitores. Submeteu-se a uma rápida fila e às 10h40 já havia completado sua votação. Mas somente uma hora depois deixou o colégio. Neste período, acompanhado pela mulher, Gladys, e pela filha mais nova, Paula, deu entrevistas, cumprimentou eleitores, percorreu várias salas de votação. O candidato vestia uma camiseta preta por cima de uma camisa branca, com uma bandeira do Brasil e os dizeres "Educação e Progresso". Antes de deixar o colégio, entregou a camiseta a um jovem que estava em frente do local de votação. Na saída, encontrou o candidato do PT Sigmaringa Seixas. Pesquisas eleitorais indicam que Cristovam não deve ultrapassar os 2% dos votos válidos. Mesmo assim, ele procurou enfatizar que não se arrependeu em concorrer. "Disputar a presidência é um ato heróico, mas é também um gesto de amor", disse. "Vivi uma lua-de-mel com meu País durante estes meses de campanha." O candidato citou o acidente do boing da Gol, ocorrido na sexta-feira. Disse ter ficado triste com o episódio, que atingiu a sobrinha de um de seus assessores próximos, o coordenador geral da campanha, Rubem Fonseca.

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