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Cristovam e Heloísa Helena prestam contas ao TSE

Relato de custos vem após terem perdido o prazo de terça-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

Cristovam Buarque (PDT) e Heloísa Helena (PSOL) apresentaram nesta quarta-feira a prestação de contas de suas campanhas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após terem perdido o prazo que estipulava até terça-feira, 31, a entrega dos números das campanhas presidenciais. As contas dos demais candidatos derrotados no primeiro turno foram divulgadas. Para a campanha, Cristovam declarou ter recebido R$ 1.716.154,28 e Heloísa, R$ 210.550,73. As sobras de capital do pedetista totalizam R$ 210.550,73. Já o Comitê Financeiro da campanha prestou contas e informou que não realizou movimentação de recursos. A senadora do PSOL alegou ter gastado pouco mais de R$ 400 do que arrecadou. "De acordo com demonstrativo entregue à Justiça Eleitoral, Heloísa Helena declara que recebeu apenas doações de pessoas físicas e jurídicas. Não há registro de recursos de outros candidatos ou comitês", informou o TSE. Nos documentos entregues na terça, outro candidato derrotado, José Maria Eymael (PSDC) declarou receita de R$ 272.467,97 e despesas no valor de R$ 272.496,87. Luciano Bivar (PSL) informou ter arrecadado R$ 214.062,50 e gasto R$ 214.054,26. Já o comitê financeiro apresentou balanço com receitas de R$ 289.032,36 e despesas de R$ 287.865,76. Rui Pimenta (PCO) não apresentou as contas do comitê, apenas as contas como candidato: o valor declarado de receita e despesas ficou em R$ 11 mil. Ana Maria Rangel (PRP) informou que ainda não dispõe da documentação necessária para apresentar as contas da campanha. A não-apresentação das contas de campanha impede a obtenção da certidão de quitação eleitoral documento indispensável para concorrer em uma próxima eleição. Caso as contas sejam rejeitadas, o processo será encaminhado ao Ministério Público Eleitoral para que peça, à Justiça Eleitoral, abertura de investigação por suposto abuso de poder econômico ou de autoridade, com a pena da declaração de inelegibilidade do investigado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato tucano derrotado no segundo turno das eleições, Geraldo Alckmin, têm até o dia 29 de novembro para declarar os gastos da campanha.

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