Cuidado com o golpe

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Por Redação
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Meu caso é um alerta para quem vai abastecer o veículo. Em 8/1 eu resolvi pôr R$ 50 de gasolina num posto da Shell, na Rua da Consolação. O frentista engatou a mangueira e saiu. Alguns segundos depois voltou e me perguntou se eu queria dar uma olhada no óleo e na água. Nessa hora, percebi, pelo retrovisor, um outro frentista mexendo na bomba. Desci do carro para olhar a bomba e estavam marcados os R$ 50 que eu tinha solicitado, mas não os litros! Alterei-me com os frentistas e, após alguns minutos de discussão, falei que iria na polícia, pois desconfiei que não tinham posto toda a gasolina. Resumindo o golpe: o frentista põe a mangueira e liga para entrar a gasolina bem devagar. Enquanto ele o distrai perguntando se quer dar uma olhada na água, no óleo, outro funcionário para a bomba e digita o valor solicitado. Quando você olha para conferir, estão lá os R$ 50. Então os dois me mostraram, depois de muita pressão, que só haviam colocado R$ 35 e iriam embolsar R$ 15. Colocaram o que faltava e eu fui embora, indignado. Por isso, atenção: quando abastecer, não largue o carro, preste atenção no frentista, aguarde até o fim do abastecimento e veja se estão os valores em reais e os litros. Os dois têm de aparecer juntos. Todo cuidado é pouco! Chega de golpes! JAQUES ARONOVICI São Paulo Ricardo David, da Assessoria de Imprensa da Shell Brasil, informa que a reclamação do sr. Aronovici foi encaminhada ao departamento responsável na empresa. O revendedor do posto entrou em contato com o cliente para prestar esclarecimentos e o problema foi devidamente solucionado. Tragédia anunciada Infelizmente a queda do telhado da Igreja Renascer é mais um triste evento que só reforça o descaso público e privado com a segurança das construções no Brasil. É a verdadeira crônica da tragédia anunciada. De um lado, temos o Estado, que deveria ter fiscalizado a obra. E, de outro, temos o proprietário, que, aproveitando da desídia pública, faz o que pode para diminuir os custos da obra. Por aí vai, lembrando que isso não é privilégio da periferia e das inúmeras favelas da cidade. O que preocupa é o risco que correm as pessoas que frequentam esses lugares e não têm nada a ver com esta situação. Elas, sim, é que sempre sofrem as consequências criminosas da negligência. No caso específico das igrejas, valeria a pena verificar o estado em que se encontram, pois elas recebem constantemente um grande número de frequentadores e o Estado tem obrigação de fiscalizar. E muitas funcionam sem nenhuma segurança. É preciso que o Estado faça sua parte, antes que outra tragédia aconteça. FRANCISCO ANTONIO BIANCO NETO São Paulo Polícia nas rodovias É inaceitável a resposta da Assessoria da Polícia Militar de São Paulo, publicada na Coluna no dia 16/1, ao leitor sr. Sergio Araki Yassuda (Multa à revelia), que reclamou de multas aplicadas pela Polícia Rodoviária. Sem dúvida, um acinte à inteligência de todos os cidadãos a afirmação de que a multa à revelia é prática indicada, pois "a parada do veículo (para multar) pode gerar acidente ou prejuízo à fluidez do trânsito". O que está gerando um aumento desmesurado de acidentes é a ausência da Polícia Rodoviária nas rodovias paulistas. Em passado muito distante, os policiais usavam binóculos, mas paravam o motorista infrator, verificando documentos e o estado do veículo. Multavam na hora e, se fosse o caso, guinchavam o veículo. Com o advento do radar, que por sinal só multa excesso de velocidade, a Polícia Rodoviária sumiu ou está nas passarelas e nos acostamentos, multando com auxílio de binóculos e sem o conhecimento do motorista. É esse o melhor método de educar, prevenir acidentes e coibir infrações nas rodovias? Assim, conhecendo o "modus inoperandi" da Polícia Rodoviária de São Paulo, circulam impunemente pelas nossa rodovias ladrões em carros roubados, motoristas sem habilitação, embriagados, veículos com pneus carecas, sem freios, sem luzes de sinalização, entre outros casos. FREDERICO FONTOURA LEINZ São Paulo Aniversário sem bolo Decorridas as últimas comemorações do aniversário da maior cidade da América Latina, assistíamos estarrecidos à "festa de horror" quando do avanço ao bolo, com resultados já conhecidos. Inacreditável que não se possa coordenar um festejo digno e respeitoso. Felizmente neste ano não se conseguiu patrocínio, livrando-nos desse vexame. Espero que as autoridades possam promover a festa de forma cívica, civilizada e condizente como os méritos e a importância de São Paulo. JOÃO BATISTA PAZINATO NETO Barueri As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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