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CUT cobra providências em casos de sindicalistas mortos

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente estadual da CUT, Edílson de Paula Oliveira, foi hoje ao Ministério Público Estadual (MPE) pedir providências da entidade com relação à recente onda de assassinato de sindicalistas. Nos últimos quatro anos foram mortos pelo menos 10 dirigentes sindicais. "Vamos criar um número de telefone para informações e denúncias e acompanhar de muito perto, junto com o MPE a investigação dos casos", afirmou o presidente da Central Sindical. Também hoje, foi criado um grupo de trabalho composto por promotores para trocar informações e questionar a polícia por conta do não esclarecimento dos crimes, segundo o procurador geral de Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey. "Muitas vezes, nem os próprios promotores têm noção do número de homicídios", afirmou o procurador geral. O grupo de trabalho será formado inicialmente por promotores de São Paulo, Carapicuíba e Guarulhos, cidades onde ocorreram os crimes. Marrey disse ainda que pedirá proteção especial para um grupo de militante da CUT que tem recebido ameaças de morte. Domingo foi morto com 12 tiros o presidente do Sindicato dos Comerciários, de Osasco, Gildeson Cardoso de Santana. Na semana passada, havia sido assassinado o membro da chapa de oposição do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, José Roberto Vieira Brito. Há dois meses, foi morto da mesma forma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Valdeci Fernandes.

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