Dá licença, eu sou homem!

Tutty Vasques escreve todos os dias no portal Estadao.com.br, de terça a sábado neste caderno e aos domingos no caderno Aliás

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Por Tutty Vasques
Atualização:

Sem querer bagunçar a campanha da Rede de Homens Pela Eqüidade de Gênero, a ampliação da licença-paternidade é mesmo uma boa causa, mas já existe no universo masculino quem sustente a necessidade de uma radicalização do movimento. A idéia seria conquistar tudo que as mulheres abriram mão em nome da emancipação feminina. O direito, por exemplo, a ficar em casa tirando o pó, arrumando a cama e preparando um jantarzinho gostoso para a patroa, que provavelmente nem notaria o arranjo novo de flores na sala ao chegar exausta do trabalho. Azar o dela! A diferença entre o homem moderno e a mulherzinha de antigamente é que o cara não espera elogios. Todo dia ele faz tudo sempre igual porque gosta, entende? Cozinha, cuida do jardim, lava louça e vai ao supermercado só nos dias de folga, enquanto não arruma uma mulher executiva para chefiar sua família. Um sonho que, quando realizado, dispensa até a tal licença-paternidade. Quem é do lar não precisa disso. VERÃO DA FUSÃO A fusão do Itaú com o Unibanco aponta, logo de cara, para uma clara tendência de comportamento no verão que se aproxima: o penteado do banqueiro Pedro Moreira Salles define um corte Playmobil básico de cabelos para a estação. Moda unissex. Oba-oba Obama Tem mais jornalista brasileiro torcendo pelo Obama nos EUA do que contra o Brasil na última Copa do Mundo. Fórmula não é genérica Fusão é um negócio muito relativo. Se juntar o Vasco e o Fluminense, por exemplo, não dá um time. Menos com menos, no caso, dá menos mesmo. O mundo é um ovo O 1.º Juizado de Violência Doméstica Familiar proibiu Dado Dolabella de chegar a menos de 250 metros de Luana Piovani, sua ex-namorada. Como se fosse possível num domingo de sol enxergar quem está a 20 metros na Praia do Leblon, que fica mais ou menos a 150 metros da casa de um e de outro. Celebridade de ocasião O barbeiro de Obama que não se iluda com o repentino sucesso em Chicago. O colega que atendia Lula lá em São Bernardo do Campo também aparecia quase todos os dias nos jornais durante a campanha de 2002. O prazer da confusão O eleitor americano também não colabora para o bom andamento do pleito. Teve gringo ontem em São Paulo que saiu de casa para votar e, quando chegou sua vez, descobriu que tinha entrado na fila de venda de ingressos para o jogo do Palmeiras no Palestra Itália. "Vazia, eu?!" Provavelmente tentando ligar o nome à pessoa, a revista Contigo levou a atriz Suzana Vieira para visitar a ?Bienal do Vazio?. Em vão! Não rolou qualquer identificação.

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