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De cara nova, Estação da Luz ganha festa

Por Agencia Estado
Atualização:

Na véspera do aniversário da cidade, a Estação da Luz vai ser apresentada à população de cara nova e toda iluminada. Após meses de trabalho - e muita polêmica - será inaugurada hoje às 20 horas a nova fachada. Para homenagear a velha estação, um dos marcos do desenvolvimento de São Paulo, estarão lá o governador Geraldo Alckmin (PSDB), a prefeita Marta Suplicy (PT) e o ministro da Cultura, Gilberto Gil. A inauguração propriamente dita será feita pelo governador, que vai acender as 250 lâmpadas da fachada externa. Mas a festa não pára por aí. Um palco foi montado pela Fundação Roberto Marinho, que patrocinou o restauro, em frente à estação. Após a iluminação da fachada, será apresentado um vídeo sobre a história da Estação da Luz, tendo como pano de fundo o desenvolvimento da metrópole. Além disso, haverá um show de luzes e uma performance com mais de 50 atores, que contará a influência dos imigrantes na cidade. Em comemoração aos 450 anos da capital, foram convidados a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e vários artistas para um show. No palco, a dupla Kleiton e Kledir e os cantores Elza Soares, Almir Satter e Oswaldinho do Acordeon. A inauguração marca a conclusão da primeira fase da reforma da estação, onde será criado um centro de estudos sobre a língua, a Estação da Luz da Nossa Língua. Nessa primeira etapa, toda a fachada principal e a torre do relógio foram restauradas e pintadas. Para completar o serviço, as 14 portas de madeira também foram completamente restauradas. Amarelo A reforma causou polêmica. A autora do projeto de restauro, arquiteta Helena Saia, contestou o tom amarelo utilizado na pintura. A Fundação Roberto Marinho defendeu-se e alegou que a cor é a mesma, ou muito próxima, da que foi usada na reforma após o incêndio que consumiu grande parte do prédio, em 1946. A briga foi parar no Ministério Público Federal (MPF), que abriu processo sobre o caso. A situação só se acalmou quando os órgãos de defesa do patrimônio histórico liberaram o amarelo, amparados em um laudo preparado pela Universidade Federal da Bahia.

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