13 de fevereiro de 2011 | 00h00
O presidente era Fernando Henrique Cardoso, e no comando da bancada peemedebista estava o então deputado Michel Temer, hoje vice-presidente.
A noite do dia 19 de abril daquele ano foi tensa. O governo havia concordado em reajustar o mínimo de R$ 70 para R$ 100, desde que houvesse aumento nas alíquotas de contribuição para o INSS. A ideia era votar as duas medidas de forma conjunta, mas o PMDB, horas antes da votação, declarou-se em rebelião. O partido ameaçou desmembrar o projeto em dois - o que poderia resultar em aumento salarial sem aumento de imposto.
Após seis horas de negociação, o governo acabou vitorioso. Prometeu reavaliar, nas semanas seguintes, as nomeações para o segundo escalão.
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