Decisão neste ano não implica gastos

PUBLICIDADE

Por Análise: Roberto Godoy
Atualização:

A dona da principal caneta na escolha F-X2, a presidente Dilma Rousseff, nada disse, ainda, sobre o assunto. Chamou para conversas pessoais e diretas o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Sabe do risco de um adiamento na decisão - os 12 caças Mirage 2000C que compõem a primeira linha de defesa aérea estratégica do País, baseada em Anápolis, ao lado de Brasília, foram comprados de segunda mão na França; a vida útil da frota vai se esgotar em 2016. Os notáveis F-5M, cerca de 55 aviões, em fase de modernização tecnológica pela Embraer têm-se revelado eficientes. Mas têm mais de 30 anos. E chegaram ao limite. Para manter a capacidade dissuasiva e o controle do espaço aéreo, a FAB precisa de novos equipamentos de alta tecnologia. Anunciar a decisão até julho não implicaria gastos - os desembolsos, nesse caso, só devem ocorrer no começo de 2013. Todavia, é o suficiente para que o fornecedor escolhido ponha as máquinas para funcionar, negocie financiamentos e possa cumprir o prazo, agora fatal, de 2014.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.