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Decretada prisão dos acusados de alterar antecedentes criminais

Por Agencia Estado
Atualização:

A Justiça decretou nesta quinta-feira prisão temporária de quatro acusados de receber propina para adulterar antecedentes criminais de criminosos. São os especialistas em impressões digitais Eduardo da Costa Forzi e Ludgera Guilherme da Silva, ambos do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), o ex-carcereiro Joel Pereira de Jesus e o Flávio de Souza Ramos, funcionário da empresa de Processamento de dados do Estado de São Paulo (Prodesp). Eles são acusados de formação de quadrilha e de quatro crimes contra a administração pública: prevaricação, inserção de dados falsos em sistema de informação, modificação ou adulteração não-autorizada desse sistema e extravio, sonegação ou inutilização desse sistema. A alteração mais importante realizada pelo esquema era a que apagava da ficha dos criminosos a palavra "procurado". Assim, um bandido podia ser parado pela polícia e liberado, pois, ao averiguar sua situação criminal, os policiais não saberiam que se tratava de um foragido. Além disso, o grupo mudava na ficha o tipo de crime cometido, transformando roubo em acidente de trânsito. Ao todo, segundo o diretor da corregedoria, delegado Ruy Estanislau Silveira Melo, podem ser condenados a 12 anos de prisão. Os quatro foram indiciados no inquérito pela Corregedoria da Polícia Civil, que pediu à Justiça a decretação da prisão. Até as 19h30, nenhum havia sido preso. Segundo o diretor da corregedoria, delegado Ruy Estanislau Silveira Melo, os quatro podem ser condenados a 12 anos de prisão. Leia em O Estado de S.Paulo: Bandidos pagavam propina para "limpar" ficha

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