07 de julho de 2010 | 20h51
BELO HORIZONTE - O advogado Ércio Quaresma, que representa Dayanne Souza e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, respectivamente mulher e principal auxiliar do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, criticou nesta quarta-feira, 7, os pedidos de prisão contra seus clientes e disse que vai solicitar habeas corpus em favor deles.
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Pela manhã, na porta do Departamento de Investigação (DI) da polícia mineira e antes de Macarrão se entregar, ele reiterou que pretende pedir a nulidade do depoimento do menor J. e se apresentou como representante também de outros quatro suspeitos: Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales Camelo - que até o início da noite também havia sido preso.
O sr. vai pedir a nulidade do depoimento de J.? Qual foi o argumento da prisão da Dayanne?
"Conturbação das investigações. Tem um tarado, um maluco no Rio de Janeiro querendo uma recompensa de R$ 5 mil, leva para a delegacia um menor dizendo que o cachorro comeu a moça e a minha cliente é presa por conturbar a investigação. Depois, vem um popstar ministerial que sai dizendo que tem uma prisão preventiva (...) Crimes de sequestro e de homicídio têm de ser julgados juntos. A competência é da Justiça mineira. São conexos os crimes."
Quando o sr. esteve com Macarrão?
"Eu estive com ele ontem pela manhã. Essa parada (depoimento de J.) só foi depois do meio-dia."
O sr. manteve contato com ele depois?
"Eu dei um recado para alguém: pina, sai de banda."
Os outros clientes do sr pretendem se entregar?
"Vou ingressar com habeas corpus esperando a decisão do TJ-MG a respeito desse negócio."
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