Defesa de Suzane nega relação com alegação de retardo mental

"Ela é superequilibrada, normal. Maluco é ele", afirmou um dos advogados de Suzane, Mauro Nacif, sobre advogado que impetrou pedido de habeas-corpus em favor da jovem

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um dos advogados de Suzane von Richthofen, Mauro Otávio Nacif, disse nesta terça-feira que não tem relação com o pedido de habeas-corpus em favor da jovem impetrado pelo advogado Paulo José Sperandio Cano Galhardo, que alega que Suzane sofre de uma espécie de retardo mental. "Ela é superequilibrada, normal. Maluco é ele", afirmou Nacif, referindo-se à jovem e a Galhardo. Galhardo impetrou o recurso por querer evitar o que chama de injustiça. "Ela pode ser uma pessoa doente, que não tem noção da gravidade do que cometeu." Por lei, qualquer cidadão pode entrar com habeas-corpus em defesa de quem quiser. Julgamento Suzane seria julgada ontem, junto com os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, pelo assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em outubro de 2002. Os três confessaram o crime. No entanto, o júri, que começaria ontem, no Fórum Criminal da Barra Funda, foi adiado para 17 de julho. O julgamento dos Cravinhos foi adiado primeiro, pois os advogados dos réus, Geraldo e Gislaine Jabur, não se apresentaram, alegando não terem tido tempo de preparar a defesa. O julgamento de Suzane foi suspenso por volta das 16h20, após uma discussão de cerca de duas horas entre seus advogados e o juiz Alberto Anderson Filho. Os defensores da ré pediram que o julgamento fosse adiado, pois consideraram imprescindível a presença de uma testemunha de defesa, ausente do Fórum Criminal da Barra Funda por estar em viagem à Alemanha. Após a negativa do juiz, os advogados da jovem se retiraram do plenário. Após o adiamento do júri, o Ministério Público entrou com pedido de suspensão do direito de Suzane de permanecer em prisão domiciliar. Desde 29 de maio, a jovem está na casa de seu tutor e advogado, Denivaldo Barni. O juiz Já os irmãos Cravinhos, que estavam presos na Penitenciária de Itirapina, continuarão detidos, porém, em alguma unidade carcerária da capital, ainda não definida.

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