Definidos consórcios que vão construir trecho sul do Rodoanel

Trecho, de 57 quilômetros, vai unir as Rodovias Régis Bittencourt, Anchieta e Imigrantes à avenida Papa João XXIII, em Mauá

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Por Agencia Estado
Atualização:

Já estão praticamente definidos os cinco consórcios que vão construir a obra considerada a prioridade do governo do Estado de São Paulo: o trecho sul do Rodoanel, de 57 quilômetros, que vai unir as Rodovias Régis Bittencourt, Anchieta e Imigrantes à Avenida Papa João XXIII, em Mauá. O preço total era estimado em R$ 2,65 bilhões. Somando as propostas de hoje, porém, o trecho sul deverá custar cerca de R$ 63 milhões menos. Os vencedores são: lote 1 - Andrade Gutierrez/Galvão Engenharia (R$ 492.855.725,16); lote 2 - Odebrecht/Constran (R$ 515.369.337,65); lote 3 - Queiroz Galvão/CR Almeida (R$ 561.894.270,55); lote 4 - Camargo Corrêa/Serveng (R$ 505.109.238,06); lote 5 - OAS/Mendes Jr. (R$ 511.734.055). Mas, segundo a Secretaria dos Transportes, o resultado não é definitivo. As ofertas apresentadas por 11 consórcios, 4 por força de liminar, serão avaliadas por uma comissão técnica, que verificará, por exemplo, se os preços são exeqüíveis. O resultado será publicado no Diário Oficial do Estado, provavelmente na próxima semana. A partir dessa data, as empresas que se julgarem lesadas têm cinco dias úteis para recorrer e mais cinco para contra-recurso. Porém, segundo técnicos ouvidos pela reportagem, o governo está otimista quanto à inexistência de recursos e espera assinar os contratos até 28 de abril, último dia útil do mês. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LDR), por se tratar de ano eleitoral, os contratos têm de ser firmados até 30 de abril, oito meses antes do término do atual mandato, ou deixar dinheiro em caixa para a execução da obra no ano que vem. Apesar de o Estado correr para cumprir o prazo - a expectativa é de que a comissão atravesse o feriado analisando propostas -, alguns especialistas defendem que, no caso do Rodoanel, há outro entendimento para a lei. Ele não teria fins eleitoreiros nem deixaria restos a pagar para a próxima gestão. Segundo técnicos, a obra deve ser concluída em 48 meses, tem verba no orçamento deste ano e também no Plano Plurianual. Logo no início da entrega e imediata abertura das ofertas, o advogado João Guizzo tentou entregar a proposta do consórcio Triunfo/DM. No entanto, foi impedido, pois a liminar que permitia a participação do grupo foi cassada.

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