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Deic tem suspeito da morte de pistoleiro do PCC

Por Agencia Estado
Atualização:

A polícia já tem o suspeito de ser o autor do assassinato do principal pistoleiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), Lauro Carlos Gabriel, o Ceará, de 40 anos. Famoso nos anos 80 e 90 por ser um dos maiores justiceiros da Grande São Paulo, foi responsável por uma centena de assassinatos em São Paulo e em Minas Gerais. Mais tarde, com a criação do PCC, Ceará tornou-se um dos mais fiéis soldados da organização. Ele era irmão de Aurinete Carlos Félix da Silva, mulher de Cesar Augusto Roris, o Cesinha, um dos três mais importantes chefes da facção criminosa. O último crime de que Ceará era suspeito foi aquele que, tudo indica, provocou a sua morte: o assassinato da advogada Ana Maria Olivatto Camacho, que defendia os líderes do PCC e era ex-mulher de um deles, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. "Já temos um suspeito da morte do Ceará", disse o delegado Godofredo Bittencourt Filho, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). O Deic estava atrás de Ceará para prendê-lo sob a acusação de ele ter assassinado a advogada a tiros, em Guarulhos. Ana era acusada de trair a organização. Nesta segunda-feira, na esquina das Ruas Coimbra e Bresser, no Brás, no centro, Ceará foi morto com oito tiros na cabeça. A polícia achou uma pistola em sua Parati - provável arma usada para matar Ana. O 5.º Batalhão da PM estourou nesta quarta-feira uma central telefônica que seria utilizada pelo PCC, no Jardim Brasil, na zona norte de São Paulo. As linhas eram transferidas para celulares usados por presos em Hortolândia e em Taubaté. Duas pessoas foram presas.

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