SÃO PAULO - Um motim provocado por presos da Delegacia de Polícia de Palmas, no sul do Paraná, deixou parte do local destruído na madrugada desta terça-feira, 16. Os detentos queimaram colchões, livros e tiveram acesso ao telhado na tentativa de fuga. A ação foi contida por policiais civis e militares da região, e ninguém ficou ferido.
Segundo a Polícia Civil, a movimentação começou por volta das 18h30 de segunda-feira, 15, quando o preso de uma das cinco celas teria simulado necessidade de atendimento médico. Quando os agentes abriram a grade, foram rendidos pelos detentos, que destruíram o ferro da ‘gaiola’, cubículo que dá acesso à cela.
Os libertos abriram outras duas celas, totalizando 55 pessoas soltas. Eles dominaram as galerias e arrombaram as grades que dão acesso ao telhado para tentar fuga. Com apoio da Polícia Militar localizada próxima à delegacia e policiais civis da região, os detentos foram contidos. No total, cerca de 80 agentes impediram a fuga.
A tentativa frustrada fez com que os presos retornassem às galerias e ateassem fogo em colchões e livros, bloqueando a passagem dos policiais. As instalações elétrica e hidráulica da delegacia ficaram danificadas. A situação foi controlada por volta de 1h30 desta terça-feira quando todos voltaram para as celas após horas de negociações.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar os motivos da fuga. Várias grades foram rompidas e nada foi consertado até o momento. O local passa por perícia para contabilizar os prejuízos causados.
Depois do motim, 11 pessoas identificadas como organizadoras da ação foram transferidas para a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. A Delegacia de Palmas abriga 81 presos, entre provisórios e condenados. Cada uma das cinco celas tem capacidades para 15 pessoas.
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