20 de julho de 2010 | 00h00
Saadi coordenou, por exemplo, a força-tarefa encarregada de refazer o inquérito da Operação Satiagraha, contaminado por irregularidades atribuídas ao delegado Protógenes Queiroz, afastado do caso e da instituição. A Satiagraha investigou o banqueiro Daniel Dantas, dono do banco Opportunity.
Máfia chinesa. Alvo de ingerências políticas na gestão do ex-secretário Romeu Tuma Júnior, o DRCI esteve acéfalo nos últimos dois anos. Tuma Júnior foi afastado do cargo em junho, após uma série de reportagens publicadas no Estado sobre suas relações com o chinês Li Kwok Kwen, o Paulo Li, preso por ligações com máfia chinesa em São Paulo.
Os US$ 3 bilhões que o Brasil quer repatriar estão retidos em bancos dos EUA, Suíça, Reino Unido, Ilhas Cayman, França, Luxemburgo, Uruguai, Bahamas, China e outros países que sediam paraísos fiscais. Até hoje, o Brasil só conseguiu até agora repatriar US$ 2,6 milhões, menos de 1%.
Formado em direito e economia, com pós-graduação em direito político e econômico, Saadi, de 34 anos, é especialista no combate à lavagem de dinheiro. Em 2008, Saadi comandou a operação que resultou na prisão do traficante colombiano Juan Carlos Abadía, extraditado em 2009 para os EUA.
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