Demolição é feita em ritmo lento por risco aos vizinhos

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Por VALÉRIA FRANÇA
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As obras de demolição do templo da Igreja Renascer, na Avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, região central, atrasaram ontem por causa do risco de desabamento. O trabalho teve início às 7h30, quando dois funcionários, em uma gaiola, foram içados por guindaste e começaram a derrubar as paredes a marretadas. Porém, por volta das 11h30, uma viga de concreto foi atingida e o risco de o muro ruir aumentou. O trabalho foi então suspenso. Somente às 16h20, três cabos de aço foram levados ao local para escorar a parede e a demolição foi retomada às 17 horas. "Houve necessidade de prolongar o serviço porque temos previsão de chuva e a água faz com que a alvenaria se torne mais pesada, o que aumenta o risco de desabamento", explicou o coronel Orlando Rodrigues de Camargo Filho, coordenador da Defesa Civil Municipal. Quando o serviço foi encerrado, às 20 horas, apenas 5 dos 12 metros da parede haviam sido derrubados. A demolição será retomada hoje às 8 horas. SEM ALVARÁ Sede temporária da Renascer, o Club Homs, na Avenida Paulista, foi autuado ontem pela Prefeitura por falta de alvará de funcionamento. Foi multado em R$ 34.537,71, e recebeu prazo de cinco dias para regularizar a situação. Ontem, o clube emitiu nota dizendo desconhecer as supostas irregularidades. Dirigentes da Renascer confirmaram seus cultos hoje no Homs, marcados para as 8, 10, 15, 17 e 19 horas. Das quatro vítimas do acidente, Stephanie Batonovi de Sá, de 9 anos, e Rebeca Martins da Silva, de 55, continuam no Hospital São Paulo. Fábio Jodas de Oliveira, de 27, está em estado delicado no Hospital das Clínicas. MARCELA SPINOSA E

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