Denúncia atrasa enterro do traficante Gangan

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Por Agencia Estado
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Denúncia anônima recebida pela polícia do Rio de Janeiro de que um irmão gêmeo do traficante Irapuan David Lopes, o Gangan, teria morrido em seu lugar, atrasou a liberação do corpo no Instituto Médico Legal. Às 11 horas, o diretor do IML, Roger Ancillotti, confirmou que o corpo era realmente o do traficante, morto na madrugada de ontem em confronto com a polícia, quando estava na casa de uma namorada. O delegado da 6ª DP, Ricardo Dias Teixeira, havia encaminhado ofício ao Instituto Médico Legal (IML) pedindo exames complementares de identificação do corpo - DNA, identificação datiloscópica e exame de arcada dentária. O delegado Teixeira contou que uma mulher fez ligações para a delegacia durante a madrugada, informando que Gangan estava afastado do morro já havia algum tempo. O irmão gêmeo do traficante teria tomado o lugar dele para despistar a polícia. "A informante disse que ele foi para a casa daquela moça porque era um local de conhecimento da polícia. Tudo não passaria de uma manobra para que o traficante fosse dado como morto e pudesse agir livremente. Na verdade, achei tudo isso fantasioso, mas pedi todos os exames complementares para que não restasse dúvida sobre esse assunto", afirmou Teixeira. O corpo seguirá para uma funerária em Jacarepaguá e depois possivelmente para o cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Sulacap. Ainda não há horário previsto para o enterro.

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