PUBLICIDADE

Depois da blitz, Galeria Pajé reabre normalmente

Por Agencia Estado
Atualização:

A Galeria Pagé, no centro, voltou a funcionar hoje, às 10 horas, em ritmo de vendas de Natal. Com seus corredores intransitáveis e lojas lotadas de consumidores, a galeria nem de longe parecia ter sido alvo de uma megaoperação da polícia que fechou quase 130 pontos-de-venda e apreendeu 15 mil sacos de mercadorias ilegais ontem. Com exceção de algumas lojas, que trabalhavam com portas semi-abertas e repletas de seguranças, a maioria dos comerciantes da galeria voltou à rotina, como se nada tivesse acontecido. "Está tudo certo agora, podemos funcionar normalmente", disse o vendedor de eletroeletrônicos André Mendes. Alguns consumidores ficaram surpresos ao ver as lojas funcionando normalmente. "Vimos na TV que tinham fechado tudo, passei aqui só para ver como estava a galeria fechada e dei de cara com tudo normal", afirmou a dona de casa Mariana Gonçalves. Outros ficaram frustrados. "Pensei que a galeria estivesse fechada e acabei comprando coisas em outros lugares. Só agora vi que está aberta", reclamou o estudante Alex Vitiello. Quem acabou aproveitando a abertura da Pagé foram os camelôs que ficam nas proximidades. "Com a galeria fechada o movimento da rua cai. Muita gente nem passa por aqui", explicou a vendedora de bonecos infláveis Jorgina do Espírito Santo. A Polícia Militar acredita que o movimento na região da Rua 25 de Março esteja 10% maior este ano em relação ao ano passado. Segundo cálculos da PM, cerca de de 1 milhão pessoas passam pela região por dia durante o mês de dezembro. Aos sábados, porém, esse movimento pula para 1,5 milhão de pessoas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.