
25 de agosto de 2011 | 00h00
No sábado, Negromonte havia negado a realização de "reunião partidária dentro das dependências do Ministério das Cidades".
Sob pressão, o ministro tem dado declarações polêmicas sobre a briga de facções no PP. Ao jornal O Globo, disse que, se o partido continuar dividido, corre o risco de perder o comando da pasta. "O que acontece é que a bancada do PP começou a se digladiar. Então vai o meu alerta: em briga de família, irmão mata irmão, e morre todo mundo."
Na terça-feira, em entrevista a uma rádio de Salvador, chegou a afirmar que a briga interna no partido terminaria "em sangue".
Longe da esfera partidária, pesa sobre o ministro o fato de ter liberado verba milionária para a cidade da qual sua mulher, Ena Wilma, é prefeita desde 2009. Glória, cidade de 14 mil habitantes na Bahia, recebeu R$ 2 milhões nos últimos dois meses.
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